5 passos para uma boa protetização

Inúmeros fatores influenciam no processo de reabilitação de um indivíduo pós-amputação, para ajudar nesse processo, separamos cinco passos principais a…

Inúmeros fatores influenciam no processo de reabilitação de um indivíduo pós-amputação, para ajudar nesse processo, separamos cinco passos principais a serem seguidos. Se liga nas dicas!

  1. Dessensibilização – Logo após a amputação é recomendado iniciar a rotina de exercícios de dessensibilização. Esses exercícios irão auxiliar o coto a reconhecer diversas sensações, como por exemplo, calor e frio. Além dos citados, podemos utilizar diversos tipos de texturas como: pincéis, esponjas, toalhas felpudas, algodão, bolinhas cravo entre outras, de forma circular, devagar e sempre tomando os cuidados necessários com a ferida cirúrgica.
  2. Posicionamento – Orientações quanto ao posicionamento também são importantes nessa fase para a prevenção de deformidades e contraturas musculares que dificultem para o paciente a fase pré prótese e o uso da prótese ortopédica.
  3. Enfaixamento – Logo após o processo de cicatrização deve ser iniciado o enfaixamento compressivo do coto para reduzir e evitar o edema, estimular o metabolismo e a circulação sanguínea, modelar e preparar o coto para futura protetização. Recomenda-se que o primeiro enfaixamento seja feito acompanhado de um profissional qualificado que também irá orientar e ensinar ao paciente como realizar o enfaixamento por conta própria.
  4. Higienização – Sempre bom reforçar! A higiene do coto é indispensável, principalmente por se tratar de uma área que passou por um processo complexo, resultando em várias cicatrizes e uma perda significativa de sensibilidade. Lavar o coto pelo menos uma vez ao dia com água morna e sabonete neutro, hidratando o coto sempre após o banho para evitar o ressecamento e a escamação da pele.  Banhos de sol são bastante indicados, principalmente no início da manhã e fim de tarde, de 15 a 20 minutos, para que a pele se fortaleça.
  5. Fortalecimento muscular – É extremamente importante! Desta forma, a pessoa amputada deve executar exercícios isométricos na musculatura do coto, independentemente do nível de amputação. Além do fortalecimento do coto, é necessário organizar um plano de tratamento individualizado à cada paciente. Cabe ressaltar que, após a amputação, o paciente utilizará outros grupos musculares para executar suas atividades de vida diária, portanto, o fortalecimento muscular deve ser global.

Lembre-se sempre que toda atenção com o coto é importante antes, durante e depois da protetização!


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